Sistemas possuem uma sensibilidade que depende da função de cada um de seus componentes. Se um componente é importante para a operação do sistema, qualquer malfuncionamento seu implicará em colapso parcial ou total do sistema. Assim, quanto mais importante o componente para o desempenho do sistema, mais graves para o sistema serão as consequências do seu malfuncionamento.
Muitos sistemas continuam funcionando quase que perfeitamente se um, ou mais de seus componentes menos importantes falham. Mas, se a falha de um componente altera significativamente o comportamento do sistema, isso é sinal de que ele é mais importante que os demais. O sistema será tão sensível a falhas quanto o seu componente mais importante, ou mais sensível. Pode-se, então, perceber que algum componente falhou apenas se analisando a forma como o sistema se comporta, seja comparando-o a si mesmo, ou com outro de desempenho semelhante.
Países são como sistemas. Seus componentes são os diversos sub-sistemas que permitem o seu funcionamento. Estradas, Serviços Públicos, Transportes, Educação, Geração de Tecnologia, Cultura, etc. são exemplos desses sub-sistemas. Alguns deles são menos sensíveis a falhas e não causam transtornos no desempenho global do sistema se funcionam mal. Outros, no entanto, são extremamente delicados e, quando falham, deixam perceber que o sistema todo poderá colapsar. Um dos componentes mais sensíveis de um país é a Segurança da sua população, nas ruas, nas cidade, nas rodovias e no ar. O atual apagão aéreo demonstra que o sistema está entrando em colapso. Outros componentes já falharam, mas não se percebeu por não serem tão importantes, ou por serem também imperceptíveis a curto prazo as consequências da sua falha. Se, por exemplo, a Educação falha, o período de latência até se detectar que ela vai mal é de, pelo menos, 20 anos.
Os próximos componentes a falhar no nosso sistema chamado Brasil serão as estradas. Por falta de opção, viaja-se, hoje, por rodovias esburacadas, sem sinalização, mal traçadas, congestionadas, mal iluminadas, mal patrulhadas, mal conservadas, ... O fim do ano trará uma série de acidentes. Nunca se morreu tanto nas estradas quanto vai se morrer nos próximos dias...
Muitos sistemas continuam funcionando quase que perfeitamente se um, ou mais de seus componentes menos importantes falham. Mas, se a falha de um componente altera significativamente o comportamento do sistema, isso é sinal de que ele é mais importante que os demais. O sistema será tão sensível a falhas quanto o seu componente mais importante, ou mais sensível. Pode-se, então, perceber que algum componente falhou apenas se analisando a forma como o sistema se comporta, seja comparando-o a si mesmo, ou com outro de desempenho semelhante.
Países são como sistemas. Seus componentes são os diversos sub-sistemas que permitem o seu funcionamento. Estradas, Serviços Públicos, Transportes, Educação, Geração de Tecnologia, Cultura, etc. são exemplos desses sub-sistemas. Alguns deles são menos sensíveis a falhas e não causam transtornos no desempenho global do sistema se funcionam mal. Outros, no entanto, são extremamente delicados e, quando falham, deixam perceber que o sistema todo poderá colapsar. Um dos componentes mais sensíveis de um país é a Segurança da sua população, nas ruas, nas cidade, nas rodovias e no ar. O atual apagão aéreo demonstra que o sistema está entrando em colapso. Outros componentes já falharam, mas não se percebeu por não serem tão importantes, ou por serem também imperceptíveis a curto prazo as consequências da sua falha. Se, por exemplo, a Educação falha, o período de latência até se detectar que ela vai mal é de, pelo menos, 20 anos.
Os próximos componentes a falhar no nosso sistema chamado Brasil serão as estradas. Por falta de opção, viaja-se, hoje, por rodovias esburacadas, sem sinalização, mal traçadas, congestionadas, mal iluminadas, mal patrulhadas, mal conservadas, ... O fim do ano trará uma série de acidentes. Nunca se morreu tanto nas estradas quanto vai se morrer nos próximos dias...
1 comment:
Excelente colocação de uma triste realidade.
Um país q não investe em infra estrutura, tem morte súbita.
Há algo q ainda não estourou, mas está a ponto de.
São os portos, estão sucateados, ultrapassados e quase obsoletos.
Operam com o jeitinho brasileiro, mas esse não é milagroso e breve ouviremos falar da falência desse sistema.
Estradas no Brasil são uma incógnita. Pagamos cato pelo IPVA e tb pagamos caro o pedágio, ou seja, pagamos duplamente por algo q mal nos serve.
Coisas do Brasil e seu "sistema" !
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