Sunday, February 18, 2007

mudanças.....

Dear reader,

The blog has moved to

http://gilrang.wordpress.com/

I'll be there waiting for your visit.

Prezados,

Minha pretensão, hoje, é congelar este blog. Àqueles amigos diletos que insistem em tentar ler o que publico aqui, peço que façam a gentileza de alterar suas referências para o meu novo endereço:

http://gilrang.wordpress.com/

Lá estarei esperando por voces com os mesmos loooongos intervalos entre publicações e com a mesma alegria que me dá quando os vejo circular por aqui.

Os motivos que me levaram a essa mudança são ligados, sobretudo, à segurança. Até onde pude constatar, o Blogger não é capaz de oferecer os níveis de segurança necessários para eu continuar publicando. Os exemplos estão aí e voces já conhecem. No Wordpress.com eu acredito que possa diminuir problemas como clonagem e spam, mas ainda não estou certo disso.

Agradeço a todos o prestígio imerecido que voces me dão.

Aguardo-os na nova casa.

Sunday, February 11, 2007

rudy meets some fences...

(Giuliani em campanha, Times, Feb. 8th, 2007)


Sem querer competir com outros blogs melhor capacitados para dar uma opinião mais balizada sobre a campanha eleitoral 2008 nos Estados Unidos, faço alguns comentários sobre o candidato que considero o mais competente político da atualidade para pleitear o cargo máximo nos Estados Unidos da América: Rudolph William Louis Rudy Giuliani (RP, NY). Aqui, observo que ele deve enfrentar alguns percalços no seu caminho até a Casa Branca.

Tres casamentos e posições políticas contrárias àquelas do eleitorado tradicional da direita americana podem por a perder uma carreira brilhante para este promotor que, como prefeito, conduziu a cidade de New York do caos social à normalidade e enfrentou, com o 11 de Setembro, o pior pesadelo que um político poderia ter em sua vida (a Rainha Elizabeth II condecorou-o com a ordem de cavaleiro pela sua atuação). Em todas essas etapas, porém, Giuliani teve um excelente desempenho e, não fossem essas contradições entre as suas posições e as do eleitorado conservador americano, Rudy poderia sentar e esperar a consagração. A revista Time, de 8 de Fevereiro último, aponta algumas dessas contradições, as quais eu resumo abaixo.

. Controle de armas
Foi com ele que Rudy recuperou New York para seus habitantes. E Rudy foi um pouco mais longe: apoiou campanhas para aprovar leis em que os fabricantes de armas seriam considerados responsáveis pela morte causada pelas armas que eles fabricam. A direita americana, em termos gerais, é contra esse controle e a poderosa National Shooting Sports Foundation já se posicionou contrária a ele, pelo menos para efeito nas eleições primárias do Partido Republicano.

. Aborto
Rudy é favorável ao aborto, o que vai contra o conservadorismo da direita religiosa (infelizmente, política e religião continuam se misturando, mas, lá, ninguém pode culpar os eleitores de violarem seus princípios morais por uns trocados, como acontece em outros paraísos). Esta já declarou que Rudy é inaceitável por sua posição pró-aborto.

. Direitos de homossexuais
Quando se separou da segunda esposa, Rudy, ainda prefeito, foi viver no apartamento de amigos gays, o que espantou boa parte de seus eleitores conservadores. Seu apoio aos direitos de gays tem lhe proporcionado algumas dores de cabeça e podem afetar seu desempenho com eleitores do country side.

Giuliani tem se mostrado um pouco ambíguo em suas posições, o que é letal para políticos em terras onde o povo pensa antes de votar e vota de acordo com as suas convicções, não com os interesses do político. E os eleitores se perguntam: quão conservador é Giuliani? Com um passado que lhe garante um lugar no Partido Republicano, pelas reduções de impostos e, principalmente pela sua coragem e determinação durante os duros dias de Setembro de 2002, suas chance podem se reduzir à medida que os republicanos vão conhecendo melhor as suas tendências sociais. No entanto, uma vez passadas as primárias, a julgar pelo candidatos democratas que surgem, suas chances podem melhorar. Giuliani nunca deixou de ser polêmico e sempre soube tirar vantagem de seus pontos fracos quando concorreu. por tres vezes, à Prefeitura de New York.

Sunday, February 04, 2007

down the yellow brick road...

the lonesome duck

..."What's that swimmin' towards us, Trot?" he added, looking over the Magic Flower and across the water.

The girl looked, too, and then she replied.

"It's a bird of some sort. It's like a duck, only I never saw a duck have so many colors."

The bird swam swiftly and gracefully toward the Magic Isle, and as it drew nearer its gorgeously colored plumage astonished them. The feathers were of many hues of glistening greens and blues and purples, and it had a yellow head with a red plume, and pink, white and violet in its tail. When it reached the Isle, it came ashore and approached them, waddling slowly and turning its head first to one side and then to the other, so as to see the girl and the sailor better.

.......

"You'll grow small," said the Bird. "You'll keep growing smaller every day, until bye and bye there'll be nothing left of you. That's the usual way, on this Magic Isle."

"How do you know about it, and who are you, anyhow?" asked Cap'n Bill.

"I'm the Lonesome Duck," replied the bird. "I suppose you've heard of me?"

"No," said Trot, "I can't say I have. What makes you lonesome?"

"Why, I haven't any family or any relations," returned the Duck.

"Haven't you any friends?"

"Not a friend. And I've nothing to do. I've lived a long time, and I've got to live forever, because I belong in the Land of Oz, where no living thing dies. Think of existing year after year, with no friends, no family, and nothing to do! Can you wonder I'm lonesome?"

...

"I can't make friends because everyone I meet--bird, beast, or person--is disagreeable to me. In a few minutes I shall be unable to bear your society longer, and then I'll go away and leave you," said the Lonesome Duck.

....

"You must be a Magician Duck," remarked Cap'n Bill.

"Why so?"

"Well, ordinary ducks don't have diamond palaces an' magic food, like you do."

"True; and that's another reason why I'm lonesome. You must remember I'm the only Duck in the Land of Oz, and I'm not like any other duck in the outside world."

"Seems to me you LIKE bein' lonesome," observed Cap'n Bill.

"I can't say I like it, exactly," replied the Duck, "but since it seems to be my fate, I'm rather proud of it."
...

(from The Wizard of Oz, by L.F.Baum)

Friday, February 02, 2007

anne bronte - for restless minds...

Vanitas Vanitatum, Omnia Vanitas

In all we do, and hear, and see,
Is restless Toil and Vanity.
While yet the rolling earth abides,
Men come and go like ocean tides;

And ere one generation dies,
Another in its place shall rise;
THAT, sinking soon into the grave,
Others succeed, like wave on wave;

And as they rise, they pass away.
The sun arises every day,
And hastening onward to the West,
He nightly sinks, but not to rest:

Returning to the eastern skies,
Again to light us, he must rise.
And still the restless wind comes forth,
Now blowing keenly from the North;

Now from the South, the East, the West,
For ever changing, ne'er at rest.
The fountains, gushing from the hills,
Supply the ever-running rills;

The thirsty rivers drink their store,
And bear it rolling to the shore,
But still the ocean craves for more.
'Tis endless labour everywhere!
Sound cannot satisfy the ear,

Light cannot fill the craving eye,
Nor riches half our wants supply,
Pleasure but doubles future pain,
And joy brings sorrow in her train;

Laughter is mad, and reckless mirth--
What does she in this weary earth?
Should Wealth, or Fame, our Life employ,
Death comes, our labour to destroy;

To snatch the untasted cup away,
For which we toiled so many a day.
What, then, remains for wretched man?
To use life's comforts while he can,

Enjoy the blessings Heaven bestows,
Assist his friends, forgive his foes;
Trust God, and keep His statutes still,
Upright and firm, through good and ill;

Thankful for all that God has given,
Fixing his firmest hopes on Heaven;
Knowing that earthly joys decay,
But hoping through the darkest day.

luto

Esse blog se declara de luto pela morte da decência na vida nacional.

Thursday, February 01, 2007

nem aldo, nem arlindo...

Essa campanha precipitou uma série de de acontecimentos, alguns muito bons, outros nem tanto... E amanhã é o grande dia, quando veremos para onde caminhamos...



Monday, January 29, 2007

a sonnet to integrate derivatives...

A timeless response:

If these humble and crooked lines present
all thy regards, woes and sorrow,
in them we must feel the scent
of the poets of tomorrow...

To rhyme is all but gift,
to engender words ain't prize,
words that're meaningfullessly adrift
without an aim, or unwise...

But, lo, thou shall be
the poet of a new breed,
with numbers as thy seed.

The swaps, thou shall see,
will be thy perfect rhymes,
for Wall St., a million times...

Tuesday, January 23, 2007

o re-pac...

Transcrito do ex-Blog do César Maia (23/Jan/2007):

PAC -PLANO DE ACELERAÇÃO ECONÔMICA???PAC? -de verdade, é o PCA!!

1. Fica difícil na historia econômica dos planos econômicos, incluindo o famoso pacote 51 de dezembro de 1997, encontrar alguma coisa tão pífia para o crescimento econômico quanto esse PAC.

2. É melhor inverter as letras e chamá-lo de PCA -ou Plano do Conselheiro Acácio -aquele que só falava obviedades. Uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa!

3. O presidente quer um plano! -Estamos aqui com nosso grupo de economistas para fazer um. Um exercício de trás para frente. De quanto é o PIB brasileiro? Ah... 1,8 trilhão de reais. Qual o patamar de investimentos dos últimos anos? Ah... 20% do PIB. Ou seja, 360 bilhões de reais por ano. Quanto em 4 anos? Ah... 1 trilhão e 440 bilhões de reais. Quanto o setor público investe destes 20%? Ah... uns 35%. Então apliquem estes 35% sobre os 1,44 trilhão. Quanto dá? Ah... 504 bilhões de reais. Oi turma! Então agora vamos ver quanto a Petrobrás investe, a Eletrobrás, os Governos, etc... etc... e vamos fazer uma tabelinha para chegar a estes 504 bilhões de reais. Ah...e não esqueçam de colocar uma virgula para parecer que fizemos cálculos para valer. Pronto! Prontinho! Um PAC!

4. Ah... e precisamos de umas medidas de redução de impostos! -Que tal de uns setores que ainda não existem? Ah... boa idéia! Por exemplo a TV Digital e os semicondutores. PAC neles.

5. -Tenho uma idéia aqui. Anunciar entre as medidas aquelas que já foram aprovadas. -Quais, por exemplo?! -Ah... a lei de saneamento, a da abertura do resseguro e a re-criação da Sudene e Sudam. Boa! PAC nelas.

6. Tem mais gente! _Lei das micro-empresas, aumento da tabela do IR, e as prorrogações da depreciação acelerada e do PIS e Confins na Construção Civil. Boa! Essa gente não lê jornal! PAC em todas elas.

7. Que tal apresentar medida que já estava prevista desde 2005. -Qual? -O aumento dos recursos da CEF para saneamento. - Boa. E ainda ficamos bem com os governadores que vão ficar na fila do gargarejo olhando o Lula. -Quero ver as caras do Aécio e Serra que querem ser presidentes. -PAC, nelas... e neles.

8. -Dê uma olhadinha em projetos de lei já tramitando no congresso e jogamos tudo no balaio, desculpe, no PAC. -IH... tem três aqui: do gás, das agencias reguladoras e da defesa da concorrência. -Genial! PAC nelas.

9. Gente! E os juros? -Ora, ora. A TJLP que já ia cair com essa inflaçãozinha! Antes que o Meireles anuncie. -PAC nela!

10. E o setor agropecuário? E o câmbio? -Cala a boca, tecnocrata! Essa gente votou contra o Lula! Então manda esta gente paca...! Xiii...o presidente está vindo! Embrulha em papel celofane, e PAC nele! O homem vai gostar. (Fecha o pano).

lost & found 2 (cinderella's)

Dune Alligator Halter
US$2200.00
As seen in Neiman Marcus catalog...

Sunday, January 21, 2007

lost & found


Wordlessly...........

Thursday, January 18, 2007

nota social...


fantasma nos aeroportos...

Na última terça-feira, nos aeroportos de BH, Rio e SP, uma onda de pânico se espalhou em virude de uma figura importante que por lá passava. Dela só ficou o fantasma, cuja foto está aí ao lado... Quem viu diz que deixou saudades...

Wednesday, January 17, 2007

ten happy bloggers...




The last one, I promise:





Binary nursery rhymes for bloggers....


1010 (ten) happy bloggers just blogging fine,
one got a bug, then they were 1001 (nine)...

1001 (nine) happy bloggers typing till late,
one got asleep, then they were 0100 (eight)....

0100 (eight) happy bloggers drifting thru up eleven
one lost his hard disk, then they were 0111 (seven)...

0111 (seven) happy bloggers exchanging some tricks,
one got caught, then they were 0110 (six)...

0110 (six) happy bloggers in blogsphere to survive,
one went to work, then they were 0101 (five)...

0101 (five) happy bloggers, like never before,
one missed the link, then they were 0100 (four)...

0100 (four) happy bloggers, as happy as could be,
one got sad, then they were 0011 (three)....

0011 (three) happy bloggers posting anew,
one saved none, then they were 0010 (two)...

0010 (two) happy bloggers, their posts undone,
one had no comment, then they were 0001 (one)...

0001 (one) happy blogger just typing alone,
the power went off, then they were 0000 (none)...

.....

gilrang's Mother Goose for Bloggers and Hackers..

Monday, January 15, 2007

up and running!....

Passada a segunda bóia, voltamos a proa de volta para a primeira....

Os ventos ainda são de proa, mas devem mudar... Um grande número de golfinhos vem acompanhando o barco... Eles mostram que, mesmo não chegando em primeiro, a tripulação tem muito a comemorar, pois nem todos os dias vemos tantos golfinhos juntos de uma vez... Na última contagem, já eram mais de setenta!....

this little pig....


This little pig went to market....

This little pig stayed at home.....

This little pig had roast beef....

This little pig had none.....

And this little pig cried
(wee-wee-wee) (a collaboration of patricia m.)

all the way home....

Friday, January 12, 2007

rumo à segunda bóia...

Logo após passar a primeira bóia, pegamos vento de proa, o que tem retardado sobremaneira o prosseguimento da embarcação. Mesmo Mme. AlKimistas do Brasil deixou de acreditar que chegaremos ao fim da regata.

Em meio à balbúrdia, SoniaSSRJ avistou um vento de popa que pode dar algum ímpeto à jornada. Alguns tripulantes, mesmo aqueles menos aguerridos a essa regata específica, já acreditam que o vento de popa dará nova vida ao barco, mas que se terá que esperar até a próxima regata.

O barco singra as águas (que ainda estão para almirante...). Algum homem ao mar?

Thursday, January 11, 2007

contornando a primeira bóia....

O Alchemy contornando a primeira bóia.

Como vemos acima, contornamos a primeira bóia... Ainda não estamos à frente, mas corremos entre os primeiros. Não visível do ponto de tomada da foto, Mme. AlKimistas do Brasil está no comando do barco... À estibordo da proa, vêem-se Sonia SSRJ (com um chapéu branco para não lhe afetar a cútis - ALÔ AURÉLIO!!! VAMOS MUDAR ESSE VERBETE!!!), André Wernner (0 de boné azul) e, a bombordo, este que vos fala (escreve), de costas e de camisa branca. O mar, voces são testemunhas, está para almirante...

Wednesday, January 10, 2007

velame aberto a barlavento.... orçando a estibordo...

A campanha da Mme. AlKimistas do Brasil está a todo pano... Continuamos blogando no rumo certo... Daqui do convés, desviamos da retranca e alçamos as velas para a primeira perna... Pequenas ondulações no mar e uma brisa suave de través....

carta aos parlamentares de bem...

Enviei a carta abaixo aos parlamentares da dita Oposição para que eles adiram à candidatura de um nome que possa assumir e saldar os compromissos estabelecidos pelo grupo dissidente encabeçado pelos deputados Fernando Gabeira e Raul Jungmann. Aí vai ela, como registro e como parte da minha adesão à blogagem coletiva "Nem Arlindo, Nem Aldo", ou "LEGISLATIVO FORTE É INDEPENDENTE, NÃO AUSENTE, NEM LENIENTE!" Ela pode ser usada por qualquer um dos blogueiros que quiser participar... tax free!

Prezado(a) Parlamentar,

Neste momento em que o Poder Executivo, o qual se arvora a Poder Moderador e, assim, repete o erro histórico que se viu no Império, lança seus tentáculos sobre os outros dois Poderes da República, precisamos combatê-lo para que sejam garantidas a legalidade e a legitimidade imprescindíveis nos atos daqueles que conquistaram o voto do eleitor.

Hoje, as duas candidaturas que há muito se apresentam para a Presidência da Câmara dos Deputados possuem, ambas, o apoio daqueles que desejam solapar a Constituição fingindo-se dela protetores.

Em nome do direito constitucional de independência entre os Poderes que regem a República, solicito que V.Sa. envide todos os esforços para apoiar e votar a favor de uma candidatura alternativa para a Presidência da Câmara dos Deputados. Fazendo-o, V.Sa. terá o respaldo de mais de 40 milhões de brasileiros que, nas últimas eleições, se manifestaram contrários às políticas intervencionistas da atual Administração Federal e que, com toda certeza, se manifestarão igualmente contrários no próximo pleito.

Vou repetir o envio para os deputados todos os dias, até a véspera do pleito. Para enviar a mensagem, usei o programa que a Mme. AlKimistas do Brasil nos recomendou - Galera. Funciona perfeitamente, para quem ainda tem espaço livre em disco.

Monday, January 08, 2007

notícias da terceira via...

Para aqueles que acreditam que a terceira via ainda é uma saída viável para o imbroglio da Presidência da Câmara dos Deputados, o Diário do Comércio, de 09/Jan/2007 informa:

Deputados unidos contra a "patifaria"
Sergio Kapustan/ Agências

Conclusão dos parlamentares em busca de uma terceira via: o candidato à presidência da Câmara tem que ter imagem limpa.Insatisfeitos com a possibilidade de reeleição de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e a candidatura de Arlindo Chignalia (PT-SP) à presidência da Câmara, um grupo de 16 deputados federais formado por diferentes correntes ideológicas – do PSol ao PSDB – iniciou ontem, em São Paulo, a articulação de uma terceira via. A iniciativa envolve contatos com governadores, direções partidárias e a pressão da opinião pública para recuperar a imagem do Legislativo.

De acordo com o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), o grupo defende um candidato "cara limpa', que seja capaz de dar "um choque republicano" e que não tenha participado de qualquer "patifaria". "As duas candidaturas, como está claro aí, representam uma intervenção do Executivo. De modo geral, o Executivo tem levado o Legislativo a uma situação de imobilismo, servidão e vassalagem", disse Jungmann.

O deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ), que descartou ser candidato, também atacou os nomes já lançados. Segundo ele, Aldo e Chignalia estão descartados, pois apoiaram no final do ano passado o aumento de 91% para os parlamentares e têm o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que inclui a promessa de um cargo ao candidato que perder. "Eles não são candidatos que nasceram dentro da Câmara. Precisamos ter um candidato que represente a reconciliação do Congresso com a sociedade", defendeu.
Para oficializar a posição, os deputados descontentes divulgaram um manifesto em defesa da autonomia da Câmara. Eles admitem apoiar nomes do PT e PMDB, as duas maiores bancadas no Legislativo, desde que os requisitos contidos no manifesto sejam cumpridos.
A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) afirmou que não importa o nome, mas sim o compromisso "com o programa que aponte para resgatar a credibilidade, a imagem e a democracia da Câmara".

Hoje a bancada peemedebista se reúne em Brasília para tomar uma posição. Os deputados Raul Jungmann e Luiza Erundina (PSB-SP) vão se reunir com o presidente nacional do PMDB, Michel Temer (SP).

Há setores do partido que defendem um nome do PMDB, por ter eleito a maior bancada, com 93 deputados.

Dois peemedebistas agradam o grupo: o próprio Temer e Osmar Serraglio (PR), relator da CPI dos Correios. Outro nome citado é do PT: José Eduardo Cardozo (SP), que já presidiu a Câmara de São Paulo.

Sunday, January 07, 2007

ruminações em alta madrugada...

Pela terceira via na Câmara dos Deputados

As premissas
A nossa Primeira Constituição, de 1824, foi escrita a mando do Imperador D.Pedro I, depois que ele determinou a prisão e o exílio de deputados da Assembléia Constituinte. Nela ficou estabelecido que o Governo brasileiro seria exercido por quatro poderes: o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Poder Moderador. Os três primeiros eram semelhantes aos atuais, enquanto o quarto poder, que deveria dar equilíbrio aos demais, era exercido exclusivamente pelo Imperador, assessorado por um Conselho de Estado. O poder discricionário do Imperador atuou muitas vezes para destituir ministros e moldar decisões no Legislativo e no Judiciário, de modo a que a vontade do Imperador prevalecesse, mas sempre de forma ilimitada. Ao invés de dar equilíbrio ao sistema de governo, como era a intenção inicial, o Poder Moderador acabava atuando em sentido oposto.

Com a República, uma nova Constituição, promulgada em 1891, manteve os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, declarando-os independentes entre si, e eliminou o Poder Moderador. Ficava assim, restabelecido o almejado equilíbrio que a criação do Poder Moderador almejara, mas que não foi capaz de assegurar. Os outros três poderes não mais se curvavam às vontades e diatribes de uma só pessoa.

A nossa atual Constituição Federal, promulgada em 1988, determina, em seu Art. 2º, que são poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Ela tem, também, inserida em seu texto, cláusulas pétreas, isto é, cláusulas básicas fundamentais e inalteráveis por emenda constitucional, que são: (i) a forma federativa do Estado; (ii) o voto direto, secreto e universal; (iii) a separação dos Poderes constituídos; e (iv) os direitos e garantias individuais.

A prática dos Poderes
Desde que foi promulgada, em 1988, a Constituição Federal sofreu diversas alterações pela aprovação de emendas, as quais são previstas no seu texto. Até hoje, por impedimento expresso no Art. 60, nenhuma dessas emendas atingiu as quatro cláusulas pétreas. Hoje, no entanto, vemos uma dessas cláusulas - a separação dos Poderes - ameaçada de se tornar letra morta, em função de ações empreendidas por iniciativa do Poder Executivo, o qual ambiciona tornar-se um novo Poder Moderador.

Não é vedado, pela Constituição, que os Poderes negociem entre si e cheguem a acordos que não violem a sua independência e nem quebrem a harmonia do conjunto. Porém, o que se tem visto, nos quatro últimos anos, é uma interferência direta do Poder Executivo nos trâmites e processos internos do Poder Legislativo e, por vezes, até, no Poder Judiciário, não obstante a luta ferrenha que travam alguns dos integrantes desses dois poderes contra tal interferência. As negociações ocorrem abertamente e são por todos acompanhadas, seja em jornais, revistas, no rádio e na televisão. Ou elas se dão camufladamente, em reuniões palacianas, ou, ainda, em locais de reputação duvidosa, onde, algumas vezes são testemunhadas apenas por caseiros e motoristas.

A prática democrática
O exercício da democracia implica na obediência às leis que não cerceiam liberdades, antes impõem limites para garantir essa liberdade. Alguns homens que se querem públicos, mas que agem por interesses privados, não entendem que a vida é difícil sob o regime da lei. A vontade pessoal não pode prevalecer, como prevaleceu no Poder Moderador. E, então, vendo frustrados os seus objetivos, lançam mão de outros meios para alcançá-los. Para eles, violar as leis é justificável, desde que seja para o benefício próprio, ou de um ente a quem eles consideram estar acima da Lei. E, quando lhes interessa, tentam respaldar seus atos usando as mesmas leis que eles violam. Este tipo de atitude revela somente que esses homens não estão imbuídos de espírito público e não devem dirigir um Estado democrático.

A solução
A recente campanha eleitoral demonstrou uma profunda clivagem na sociedade. Não no aspecto social, mas, sobretudo, no aspecto moral. De um lado, os que apoiaram as práticas condenáveis de membros da Administração, desde que fossem também favorecidos. Essas práticas primavam pela desobediência sistemática aos princípios constitucionais de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Do outro lado, aqueles que, contra a sua vontade, com o suor de seu trabalho e com o sacrifício do seu bem-estar acabam financiando a reversão do uso da lei. Quarenta milhões de brasileiros estavam nesta segunda categoria.

Quarenta milhões de pessoas significam 80% da população da França, uma Argentina inteira, oito Uruguais, duas Venezuelas, dois terços do número de pessoas que elegeu George Bush. Foram quarenta milhões de pessoas que aspiraram por mudanças na Administração e na condução do País.

Hoje, vemo-nos diante de mais uma interferência do pretenso Poder Moderador no processo decisório que levará à escolha dos presidentes da Câmara e do Senado. Nós, os quarenta milhões de brasileiros que votaram contra essa interferência, não podemos deixar que, agora, a nossa vontade seja novamente violada. Elegemos uma oposição para manter a vigília sobre as ações da Administração Federal e dela devemos cobrar coerência e, no mínimo, que zele pela preservação da Constituição. Procuremos os nossos representantes para lhes dizer que não apoiamos as negociações espúrias que estão sendo levadas a efeito na Câmara e no Senado. Qualquer candidatura que represente a mais tênue ligação com a Administração Federal, ou com o passado recente de impunidades, deve ser preterida em favor de uma candidatura alternativa que, uma vez eleita, realize o árduo trabalho de preservar os interesses maiores da Nação, ao invés de garantir a ilegalidade, a desfaçatez e a mentira como medidas legítimas de poder.

caro eleitor!....

Contribuindo com a campanha de Mme. AlKimistas do Brasil, aqui vai uma chamada ao incauto eleitor e aos brios da moçada na Câmara e no Senado.

Caro Eleitor,

Somos quarenta milhões de brasileiros que desejam um Brasil diferente daquilo que se tem visto nos últimos quatro anos.

Queremos um Brasil presidido pela ordem e não pelo compadrio. Um Brasil de oportunidades para todos e não apenas para quem tem preferências políticas alinhadas com as idéias e ideais do partido que hoje ocupa o Executivo.

Manifestemos o nosso desejo por meio do contato direto com os nossos representantes na Câmara e no Senado Federal. Enviemos a cada parlamentar que nós elegemos, principalmente os que foram eleitos para fazer oposição à atual Administração Federal, a seguinte mensagem:

"Prezado Parlamentar,

Somos partidários da candidatura alternativa para a Presidência da Câmara dos Deputados.

Ass.: seu Eleitor
."

Dessa forma, poderemos dar o necessário respaldo àqueles que querem nos ouvir e, aos que ainda não nos ouviram, enviar um recado para as próximas eleições.

Tentei diversas vezes, no dia de hoje, pegar os endereços dos deputados e senadores para anexar aqui, mas os sites da Câmara e do Senado estavam fora do ar. Quem puder me enviá-los, eu agradeço.

Saturday, January 06, 2007

antes tarde....

Um pouco tardiamente, mas ainda válida, a reportagem abaixo foi publicada em 05/Jan/2007, Sexta-feira, no Diário do Comércio (SP). Ela reforça a idéia de que se deve, sim, cerrar fileiras pela candidatura alternativa na Câmara do Deputados.


Jungmann fala em conspiração do "lado negro da força"

Raul Jungmann (PPS-PE).Um dos integrantes do grupo que pretende lançar uma candidatura alternativa à Presidência da Câmara, o deputado Raul Jungmann (PE), vice-líder do PPS, rebateu a afirmação do líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), de que uma nova candidatura poderia desestabilizar a Câmara e não teria voto. Segundo Jungmann, Chinaglia e Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que tenta a reeleição, têm sérios motivos para se preocupar com o movimento.


" Chinaglia deveria primeiro olhar ao seu redor. Há um enorme desconforto do presidente Lula e do ministro Tarso Genro com a candidatura dele, que traz de volta figuras como José Dirceu, João Paulo Cunha, Severino Cavalcanti, Marta Suplicy e as quadrilhas do mensalão e dos sanguessugas, tudo o que queremos sepultar", disse Jungmann.
Provocando o petista, o vice-líder do PPS disse que a candidatura de Chinaglia representa "o lado negro da força", numa referência direta ao vilão Darth Vader do filme "Guerra nas Estrelas".


"Com Chinaglia não há nenhuma possibilidade do fim da subserviência e da vassalagem (na relação com o Planalto). Mesmo que pessoalmente ele seja uma pessoa correta, está articulado com o lado negro da força", disse.

Com relação a Aldo, Jungmann disse que ele representa a continuidade, o histórico de corrupção e privilégios, como a tentativa de aumento escandaloso do salário dos parlamentares.
"A candidatura alternativa é a única chance que temos de romper de uma vez por todas com a pior legislatura da História do Brasil", disse Jungmann. (AOG)

Friday, January 05, 2007

deu no william waack...


Da coluna do William Waack de 05/Jan/2007

Brasil precisa assumir liderança ativa da América Latina

Deixa o homem descansar depois de tanto discursar pedindo mais ousadia, coragem, pressa e criatividade aos integrantes de seu governo. A política externa brasileira vai precisar mesmo de tudo isso em 2007.

Coragem, por exemplo, para chamar pelo nome o que merece ser chamado pelo nome: o governo do Sudão é o responsável por uma brutal limpeza étnica em Darfour, mas o Brasil acha que não é vantajoso acusá-lo de violação de direitos humanos. Está preocupado em se aproximar de países da África.

Pressa, por exemplo, para frear a desagregação interna do Mercosul promovida pelo "muy amigo" Hugo Chávez. Se o Brasil não acordar logo, o bloco terá perdido o restinho de consistência e capacidade de ação coordenada. Chávez e Morales estão acabando com um projeto que já foi estratégico para Brasil e Argentina.

Ousadia, por exemplo, para enfrentar o tipo de neo-populismo peronista com o qual Nestor Kirchner, presidente da nossa principal vizinha, a Argentina, transforma o Brasil e suas empresas em bode expiatório para seus próprios problemas. Com eleições aproximando-se por lá, é provável que Kirchner se comporte de maneira ainda mais áspera.

Criatividade, por exemplo, para encontrar alguma outra forma de fazer com que o Brasil tenha mais voz nos principais assuntos internacionais. Pelo jeito, só nós acreditamos nas negociações da rodada Doha -enquanto todo mundo busca acordos bilaterais, nós continuamos pregando no deserto, abandonados até pelos nossos supostos "parceiros", como Índia e China.

Lula trata da política externa dos últimos quatro anos com imenso orgulho. É difícil encontrar fatos que justifiquem essa percepção. Os assessores do presidente e os principais dirigentes do Itamaraty reagem amuados às críticas ao "eixo Sul-Sul", à maneira claudicante com que foi contemplada a hostilidade boliviana, ao rolo compressor político desatado por Chávez e à nossa clara insignificância nos principais assuntos internacionais.

Reiteram que a política externa agora é "soberana". Quando não foi? Lula repetiu em seu discurso de posse, no Congresso, o argumento de que o Brasil agora está mais próximo de seu berço, mais próximo da África. Deixando de lado o fato de que temos igualmente um berço importantíssimo na Europa (e no Japão, e no Oriente Médio...), cabe perguntar: e daí?

Os velhos clássicos das relações internacionais trazem ainda muitas lições úteis. A política externa de qualquer país é ditada pela sua posição geográfica, pela força militar, pelo poderio econômico -mas também pela cultura, sistema político, participação em alianças e, não vamos nos esquecer, pela vontade de se projetar.

Nossa posição geográfica, força militar e economia nos deixam distantes dos grandes centros de decisão (mas também dos grandes conflitos). Nossa herança cultural decisiva e nosso sistema político nos colocam dentro daquilo que genericamente se descreve como "mundo cristão ocidental". Isto não significa, reitero, não implica em qualquer alinhamento automático com os países que se dizem líderes do "ocidente".

O que falta, realmente, é uma vontade de projeção internacional que vá mais além da retórica de 30, 40 ou 50 anos atrás. Falta definir e concentrar nossos esforços nos nossos reais interesses: liderar de fato a América do Sul, competir pela conquista de espaços nos principais mercados do mundo (enfrentando Índia e China), mostrar que somos coerentes na defesa de princípios.

Para quem acha que os últimos quatro anos foram um sucesso para a nossa política externa, é hora mesmo de descansar.


William Waack

Thursday, January 04, 2007

em resposta a soniassrj...

Esse post se originou de uma mensagem que seria, na verdade, um comentário ao post "NUNCA ANTES NESSEPAIS", de 03/Jan/07, no blog SoniaSSRJ, mas que, por ter se alongado em demasia - mais do que a boa educação recomendaria, decidi postar aqui para não incomodar eletronicamente as mensagens dos outros amigos da minha amiga SoniaSSRJ. Aqui vai, pois, o dito:

SoniaSSRJ,

Não é só voce que está em estado semi-letárgico em função do clima que nos cerca... Muitos blogueiros, creio, estão de férias e paralisaram suas atividades bloguistas por um período... Aguardemos...

Quanto à sua notícia, explorei-a um pouco mais e cheguei a umas conclusões e outras tantas dúvidas, as quais eu gostaria de repartir com voce e com os nossos amigos que, ou não estão em férias, ou, estando em férias, passam-nas pilotando seus computadores pelas infovias (quando não são incomodadas pelo servidor do Blogger, o qual acaba de cuspir fora o último comentário que eu fiz aqui e que, agora, está perdido em algum lugar do limbo internético)...

A notícia dá conta de que o (por eles denominado) Governo brasileiro assinou um acordo de cooperação técnica com a empresa sul-africana Denel para terminar o desenvolvimento de um míssil, no qual a empresa já aplicou uma considerável soma de recursos. O valor do contrato é de R$300 milhões e terá, a princípio, alguma continuação.

O Brasil tem pessoal técnico capacitado para participar ativamente no desenvolvimento desse tipo de armamento. Não os fabricamos aqui porque a indústria bélica perdeu o seu rumo com o fim dos governos militares e porque, a não ser pontualmente, não existe nível tecnológico para o seu processo produtivo (fabricação e testes). Assim, do ponto de vista tecnológico, o acordo é interessante. Entretanto, em um país onde 12 milhões de bolsas famílias são distribuídas como assistência social, onde índios mal nutridos morrem ao nascer, pessoas idosas aposentadas não conseguem receber os benefícios pelos quais elas pagaram durante toda a sua vida, a saúde é um caos e os hospitais são, em sua maioria, antros onde se esconde o descaso público, o sistema educativo, em todos os níveis, é (para ser otimista) decadente, um acordo dessa natureza é moralmente injustificável.

Essas foram as conclusões. Agora, as dúvidas...

Alguém, no passado, cavou o termo Belíndia para traduzir o que acontecia com o Brasil. Algumas ilhas tão avançadas como a Bélgica cercadas por uma mar de atraso que parecia a Índia. Esse termo está em desuso, até porque é a Índia, e não o Brasil, que está mudando o rumo das comparações. Pois, bem! Sigamos... Com o tempo, surgiram várias dessas ilhas, cada uma com um certo nível de desenvolvimento adequado à sua região. Elas que se acham cada vez mais cercadas por uma miséria social e econômica que beira a indigência africana... Assim, vários níveis de Bélgica e vários níveis de Índia (a de antes, não a de hoje) surgiram e se espalharam pelo País. Enquanto, nas bélgicas, se anda quase que ao ritmo de primeiro mundo, nas indias a coisa toda muda...

Não se pode impedir que as nossas bélgicas sejam tolhidas em seu desenvolvimento pelas nossas índias. Mas, não se pode, com isso, deixar para trás as nossas índias, ou corremos o risco de secessão... Como sair desse impasse? Como fazem outros países em situações semelhantes?

É para apontar caminhos, indicar os rumos, avaliar os prós e os contras, tomar as decisões, estabelecer metas e objetivos que existem os líderes nas nações. Homens desse quilate nós não temos aqui. E é por isso que o Brasil está à deriva! Não temos líderes. O que existe são pessoas interessadas em promoção pessoal, ou na manutenção do status quo (são raras as exceções), pois desfrutam de algum conforto material e dele não abrirão mão. Na falta de homens públicos que norteiem os nossos caminhos para o futuro, o Brasil continuará à deriva, até encalhar solidamente nos rochedos do subdesenvolvimento, ou afundar tristemente no mar das incompetências...

Wednesday, January 03, 2007

um país de muitas igualdades...

Algum de voces já encontrou uma senhora com dois filhos pequenos dirigindo na contra-mão e que, ao ser ingenuamente alertada por alguém que intenciona, apenas, evitar algum acidente, lhe disse impropérios e mandou-o a algum lugar distante? Não?

Algum de voces já parou em um sinal, ou semáforo, como querem os paulistas, vermelho e ouviu uma buzina soando atrás pelo simples fato que voce obedeceu ao direito de quem passava na rua transversal? Não?

Algum de voces já tentou passear com um carrinho de bebê por uma calçada larga e se viu, de repente, sem saída para passar entre o canteiro e o muro de uma casa porque um veículo lá estava estacionado? O motorista estava perto para voce pedir que retirasse o carro? E, se estava, o que ele lhe disse?

Por acaso, alguma vez, ainda que remotamente, algum de voces já foi surpreendido por uma motocicleta de entregas rápidas voando por cima do seu carro em um cruzamento, teve a frente do seu carro completamente acabada pelo choque que ela causou, e voce saiu do carro destruído preocupado com a saúde do motoqueiro, enquanto ele era levado para o hospital, esperou por tres horas para que a perícia chegasse, arranjou testemunha que o dito moto-boy avançara o sinal, a testemunha esperou a perícia com voce, o motoqueiro reapareceu no local do sinistro tendo fugido do hospital e tudo isso ficou em nada? Nada, não!!! Depois disso, voce ainda descobriu que o simpático moto-boy entrou no juizado de pequenas causas acusando-o de ter avançado o sinal vermelho? Não? E, na audiência com o juiz, lhe disseram que o boletim de ocorrência feito pela perícia é assinado por outra pessoa que jamais esteve no local do acidente?

Alguma vez, algum de voces já atravessou a rua na faixa de pedestres, enquanto a sinaleira (evitei o semáforo) lhe dizia que era a sua vez de passar, e teve que correr, ou pular para a frente, ou para trás, evitando, assim, o seu próprio atropelamento? O que disse o cidadão por trás do volante assim que passou por voce?

Será que algum dia, quem sabe?, algum de voces já foi abalroado por um veículo em marcha-à-ré enquanto tentava ligar o seu próprio carro? E, atordoado, ao procurar saber o que estava acontecendo, o cidadão que dirigia o outro veículo se aproximou e lhe perguntou porque voce não buzinou quando ele estava dando marcha-à-ré?

Ou, vejam voces amigos, se uma vez, uma vezinha só, um de voces foi "fechado" por um caminhão, ou um ônibus? Ou por um garotão de 50 anos? Ou uma senhora de 60? Ou, ainda, uma gatinha de 22, ou um aprendiz de intelectual na flor dos seus trintinha?

Se alguma vez, pelo menos uma vez, algo semelhante ao que é relatado acima aconteceu a voce, saiba: voce está no Brasil..... E o único culpado é voce mesmo. Pergunte a qualquer um dos que o abalroou, ou buzinou atrás do seu carro, ou quase o atropelou, avançou o sinal, entrou na contra-mão e ele, ou ela, lhe confirmará o que estou lhe dizendo: o culpado é só voce!...

Brasileiro não erra! Nunca! Apenas atende ao urgente chamado da descontração. Quando ele entra na contra-mão, "é só por uns poucos metros..." Se avança o sinal, ele só o faz porque "olhou e não vinha ninguém, mesmo!..." Se quase atropelou voce, foi porque voce não entendeu que ele piscou os faróis porque "estava com pressa e estava em cima da hora" para chegar ao consultório do médico... "Qualquer um entende isso!". Aliás, "voce não tem nada para fazer, não?" deverá ser a resposta que voce vai ouvir se tentar repreender um cidadão só porque existem regras. "Ora, regras! Regras são feitas para os outros obedecerem!...". "A via preferencial é sempre a que eu trafego...". "Ô, animal! Não viu o meu Audi?". E, ao voltar para o carro deixado na porta da sua garagem por uma boa meia-hora, "foi (sic) só cinco minutinhos! Não precisa falar assim, seu grosso!".

Brasil! Onde a lei é igual para todos (mas, "eu não sou qualquer um, eu sei das coisas! Portanto, a regra não é para mim".) Brasil! País onde as pessoas são iguais perante a lei, com a grande vantagem que algumas são mais iguais que as outras!!!... (essa última parte da frase não é minha, hein!!! Não vão botar a culpa em mim, por favor!!!...)

la galette des rois

La galette des rois avec trois petites fêves et la couronne d'or.
On continue a publié des articles sûr les affairs gastronomiques (et, parfois, enologiques). Cette fois lá c'est la galette des rois... Dirèctement des saturnales romaines, la galette répresent, aujourd'hui, en France, l'âme des Fêtes des Rois (le 6 Janvier)... Une pâte très fine, un gôut lègérement amer et agréablement doux, elle est disputée pour les enfants a cause des ses pétites fèves - un petit cadeau - cachée parmis la créme du gâteau...il-y a, aussi, une couronne (en carton, logiquement) pour celui qui trouve la fève... (cependant, il fâut oublier les calories...)

Tuesday, January 02, 2007

le rosé

Dizem que o Verão já chegou... Com tantas chuvas, temperatura mais que amena, é difícil acreditar que estamos em Janeiro.

Uma das propostas (secretas, pois eu não as declarei) do blog, além da política, da educação, de relatar as agruras da vida, etc., é dedicar, de quando em vez, umas linhas aos bons vinhos... Assunto para o pessoal da D.Zelite.... Gostem, ou não, voces terão que engolí-lo...

Nas últimas semanas, diversas reportagens foram publicadas sobre o vinho rosé. Todas elas são unânimes em afirmar as delícias da bebida, principalmente no nosso Verão. Considerado erradamente por muitos uma bebida feminina, nada no rosé o difere de um vinho branco, exceto a cor, oriunda do breve contato do mosto com a casca da uva logo aprós a sua prensagem. Servido sempre em temperaturas entre 6 e 10 graus Celsius, é muito agradável para almoços leves, acompanhando bem saladas, frutos do mar (ligeiramente fritos), carnes brancas, queijos picantes, frutas frescas e até uma carne vermelha mais macia e também rosada (quase crua) com tempero leve. O rosé também é benvindo por sobremesas de frutas em calda não muito adocicadas. Em função da sua cor, chama a atenção numa taça (sempre branca!!) e pode ser servido sozinho, durante uma recepção, ou uma festa...

Nada melhor para saudar o novo ano!...

Sempre que possível, o blog vai apresentar sugestões de vinhos e sua harmonização com pratos, sobremesas, ou apenas para degustação...